quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Verme e trauma - por Emy Maruyama
Não fazer o que não quer é fácil
não suar..
Mas um dia
você que lavará suas próprias cuecas
Não mereço tanta hipocrisia
Quero a realidade
Verdade sem preço
Cheios de preconceitos
Perdem a essência
Uma droga sem fim..
Pra mim..
sem efeito!
Morrem sem nada fazer
Bem feito!
Não andam...
Pulam!..
de galho em galho
não são macacos
Se preocupam mais com seus sapatos
que o próximo passo
Adivinhem quem são.....
O cabelo da menina vooa
E ela à toa
à toa..
Exceções a parte
Andar é uma arte
Não viver
Porquê se vive de qualquer forma
A lição deveria ser
Como se transforma
A Vida num andar sublime
Não se distingue mais
o verme que rasteja
do trauma
que é tamanho
O verme vai longe!
Chega às víceras
não sei por qual buraco
mas chega lá!
Tão fundo
que nem um corte profundo
consigo arrancá-lo
Ele não come..
Degusta!
não a fruta
mas o corpo do homem
Já o trauma
rasteja também
meio assim
uma preguiça dolorida
mas por outros recônditos..
Aqui na cuca, meu bem...
Então tome cuidado comigo
Pois não sei se ele comeu
todos os meus miolos
Deixo de ser humano por causa disso???!
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