
mais uma brisa de Mark Ryden..
25 anjos
por Dão Carvalho
dancontato@globomail.com
sobredaocarvalho@r7.com
sobredaocarvalho.spaces.live.com
enafaltadoquefalar.blogspot.com
an.jo – s.m. teol. Ente puramente espiritual, dotado de personalidade própria, que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens.
Retomara a consciência naquele momento. Talvez deva ser o cheiro, cheiro de ralo, de coisa podre, talvez isso me tenha feito acordar com o estômago embrulhado,..mas estava dormindo? Não me recordo de ter se deitado..que lugar seria esse meu Deus? Era escuro, dava a impressão de trevas,.ao meu lado não se enxergava nada, e só se podia ter uma noção do lugar olhando pra cima. Uma luz muito pequena no alto me dizia que o lugar era redondo e o fim de sua extensão indicava a saída, aparentemente abandonado, uns vinte e cinco metros de profundidade que pareciam mais. Bati os pés para reconhecer o terreno, havia uma água bem rala no piso de terra, abaixei, molhei minha mão e levei ao nariz para reconhecer seu cheiro, era fedorenta, aparentava urina diluída a enxofre, perturbava o nariz. A única coisa que me passava pela cabeça era a seguinte pergunta: Seria esse o tal “fundo do poço?” Lembrei-me de Denis, um grande amigo, de nossa última conversa, ele estava certo, coberto de razão. Sem certezas nem resposta pra minha pergunta, algo em minha consciência me dizia que o que importava era o agora. Tinha que sair dali, encontrar as pessoas que amo e assumir o que nessa vida a mim havia sido atribuído. Era hora de ter responsabilidade e força, de mostrar pra mim mesmo que podia. Olhei para a luminosidade, lembrei do filme ”poltergueist” e defini,..a melhor saída era seguir a luz. Estiquei meus braços e tateei como um cego sem bengalas as paredes úmidas daquele lugar, não enxergava nada, mas no tato percebi que ia de encontro a insetos, eram baratas! Milhares delas! Escutava estalos a cada passo meu. Ao colocar a mão na tal parede uma delas tomara a superfície do meu corpo, andava com ar de superioridade sobre mim, me mostrando que aquele lugar não era meu, mas dela. Sacudi-me desesperado, odiava baratas. De pronto sentira paúra, mas sabia que deveria transformar aquele exercito blatídeo em pequenos rivais, a batalha seria bem maior que aquilo. Não queria ficar ali,..não podia imaginar em mim qual erro poderia me condenar a tal clausura, ainda mais num lugar daqueles, fedorento, sem a companhia de ninguém, de certo, a solidão e o silencio sempre fora algo que me incomodava. Lembrei-me de Deus, de suas mensagens de força, pedia em consciência a ajuda de algo divino, Jesus, são Judas Tadeu, santo Expedito, santa Edivirges, os com competência para as causas desesperadas. Ou quem sabe, anjos. Nada ouvi. Acho que mesmo que estivessem ali, esperavam algo de mim.
Dei inicio a escalada, com as mãos por entre fendas, busquei apoios para iniciar a subida, afastava com as mãos comunidades amontoadas de baratas sem me dar o direito de sentir nojo delas, eram arqui-rivais e sabia que o duelo seria corpo a corpo.
Dificuldades,..hãn! Encontrava dificuldades. Não era todos os lugares do circulo que me possibilitava subir, investia em um dos lados, me agarrava a parede como um personagem aracnídeo dos quadrinhos,..escorreguei e voltei ao fundo. Gritei,..chorei..mas ninguém ouvira meu pranto. Ouvia agora vozes,.seriam transeuntes ou alguém disposto a ajudar? Chutei ao chão uma corda, uma corda neste momento seria muito útil, mas sem alguém para me puxar ou amarrá-la não adiantava nada. Resolvi não contar com ajudas externas, o problema era meu, tateei agora a outra parte do diâmetro, havia fendas e tijolos sobressalentes na construção, retomei a subida. Percebi que avançara bem, esta segunda tentativa se mostrava mais firme, mais segura. Mesmo assim parecia difícil. Minha força de vontade fazia com que acreditasse que entre o custoso e o impossível existia um espaço enorme. As baratas agora tomavam todo o meu corpo, exploravam todas as entradas e saídas de minha roupa, passeavam pela minha pele como vias de trafego, paravam, voltavam a andar, parece que percebiam o que estava acontecendo, que me saía bem, e nessa hora pareciam querer ter dentes, querer consumir meu corpo antes que chegasse a tona. Provocavam-me,..minhas mãos estavam ocupadas, faziam questão de andar por cima de minha boca, vasculhar os buracos do meu nariz, meus olhos, na verdade, queriam tirar minha concentração. Ouvi novamente vozes e olhei pra cima. Vi pessoas,..é, pessoas, rodeadas em torno do fim, eram muitas,..umas vinte e cinco. Todas elas sorriam. Pedi ajuda, todos arregalaram os olhos e continuaram sorrindo. Mas não fizeram nada. Concentrei-me na empreitada e continuei subindo, pode não parecer, mas as baratas atrapalhavam muito. Escutei agora um guisado, não vi, mas senti a presença de um animal sorrateiro, saía de uma das fendas que me apoiava,. Ao que tudo indica, fazia dali sua morada, e fazer com que eu desistisse, sua profissão. Não me restava saída a não ser me aproximar e avançar, faltava-me pouco, arrastou-se para perto do meu rosto e então a encarei,.era uma serpente, parecia querer me colocar medo, queria que a respeitasse. Ouvi mais guizos, uns vinte e cinco. A principal, sorria e tentava me hipnotizar. Pensei em ser corajoso mas aquelas vozes agora me eram nítidas,..diziam:
- Continue,..acredite..
É verdade,.nessa hora, a determinação seria mais importante que a coragem...ouvi novamente:
- Vamos rapaz!..está quase no fim!
Passei batido pela miserável e percebi que a margem estava próxima. Não fui picado, ela não queria me matar, não tinha tal poder..queria que morresse sozinho, por desistência. Estava orgulhoso de mim mesmo, já sentia o oxigênio “meio limpo” do lado de fora, um tumulto, uma ladainha..escorreguei o pé de apoio, distraí e acabei perdendo o foco,..me segurei por reflexo pelas bordas do fim. Naquele momento, percebi que aquele não era o fim e sim o começo. Cansado, me apoiei pelas axilas na mureta de saída, levantei a cabeça, em volta, muitas pessoas vestidas de branco, umas vinte e cinco, de mãos dadas e sorrindo formavam um circulo em volta de mim. Um deles, com aspecto de líder disse:
- Parabéns, mostrara força e determinação,..mereces a vida!
Os reconheci mesmo sem nunca tê-los visto, eram Gabriel, Azazel, Miguel, Ariel, Ielaiah, Micael, Eleniah, Azaliah, Nanael, Mumiah, Haziel, Caliel, Lecabel, Nebahel, Reiel, Sitael, Menael, Poiel, Umabel, Rochel, Jeliel, Hariel, Nitael, Eloah e Daniel. Diziam terem sido mandados por Deus.
Eram vinte e cinco anjos!
Tijolos a mostra
por Emy Maruyama
Casas brancas são todas iguais
Sem nada pra contar...
Construídas por mãos alheias
Por quem nem conheciam
Quase nada....
Já casinhas com tijolos à mostra!
mostra a força de braços amigos!..
tijolo por tijolo...
cimento grudado até ao cabelo!!!..
Assim se forma uma casa de verdade
Que conta a Verdade do Povo
Ombros fortes
Amigos fortes
Família forte..
No terraço um churrasco bem gostoso
com roda de samba
Onde ninguém é santa
Mas respeito é um longo e permanente convidado da festa.
Contemplados por essa alegria
sambam e sambam
quero entrar na roda!!
moradora da Zona Leste
voltarei pro Nordeste...
Minha família tá lá....
E não agüento mais esse governo
Querendo invadir nosso terreno.
Na minha infância, morando num kit net próximo ao parque Trianon, sendo o caçula de cinco irmãos, muitas vezes nos dias de puro tédio sem ter nada pra fazer, ficávamos sentados nas escadas falando besteiras, eu como mais novo, nunca era levado a sério. Mas todos riam quando eu começava a falar, apenas meu irmão mais velho ficava vermelho quando eu me divertia e sorrindo dizia que ia vender meu corpo, do mesmo modo que nossos ilustres vizinhos faziam. Ele chegava a ficar bravo e me dava “cascudos” mandando eu calar a boca.
Por vezes eu me sentia inútil em ver a dificuldade que passávamos e por ser menor, não podia fazer nada, não consigo explicar a sensação agridoce de vida que sentia cair pela garoa paulistana. Tentei juntar latinhas para vender, mas por ser franzino, acabava apanhando e sendo roubado por outros meninos quase todos os dias. Meu irmão do meio, às vezes tentava me ajudar correndo atrás dos moleques, mas isso me deixava ainda pior, parecia que a vida não era minha e que sempre alguém tinha que me defender.
Chegava da escola ao cair da noite, por volta das 19h00, e ficava esperando a minha mãe preparar a janta. Não gostava muito de televisão, preferia ficar observando -da janela da sala- o movimento no parque Trianon. Quanto mais escuro ficava o movimento do transito na avenida paulista diminuía, mas ao redor do Trianon não, lá ele só aumentava. Eram mulheres casadas, novas, de idade avançada, homens e tudo mais que se pode imaginar. Era um inexplicável entra-e-sai de carros que eu nem bem entendia direito, mas imaginava o que se passava.
Certo dia, na esquina do parque conheci Manuel, que apesar do nome português era paraibano. Ele era o michê mais fuleiro entre os nossos vizinhos. De tanto encará-lo, inesperadamente ele veio em minha direção disse:
- Aí garoto, me arruma um cigarro?
Mesmo tendo a certeza de que eu não fumava, entretanto, depois de ouvir a pergunta, comecei a considerar a idéia. Minhas pernas tremeram, pois meus irmãos sempre disseram que esse tipo de gente não presta e que se um dia me vissem trocando idéia com um deles, iam me arrebentar, mas minha curiosidade falou mais alto e perguntei:
- Como é seu verdadeiro nome?
Ele me olhou fixo nos olhos e depois desviou o olhar para um carro que passava em baixa velocidade, tentava enxergar quem estava dirigindo, mas a película escura nos vidros o impediu.
- A troco de que quer saber meu nome? –ele perguntou desconfiado e apoiando a mão direita no portão do parque.
- Então, por que seu braço direito esta cheio de cicatrizes? – perguntei, novamente.
Aquele não era um bom horário pra mim e meu irmão já estava para chegar, se me visse ali, com certeza o chicote ia estralar
- Porque viver da noite não é fácil e manter o ponto aqui é perigoso, você sempre tem que sair na mão com uns vagabundos que querem o seu lugar no negócio, e foi em uma dessas brigas que ganhei as cicatrizes. – ele respondeu
- É ruim ser michê, comer mulheres e homens, já de idade não deve ser fácil, ou é?
Manuel gastou alguns preciosos segundos me encarando firmemente nos olhos. Eu tinha absoluta certeza de que aqueles segundos custariam muito caro, já que a poucos metros dali um carro estava parado e já outros haviam passado em marcha lenta e só não pararam porque ele estava falando comigo. Sua camiseta branca não disfarçava a pele arrepiada pelo frio que fazia e seu boné preto já tinha gotas da garoa em sua aba. Seus músculos estavam atrofiados devido ao uso constante de anabolizantes e seus dentes amarelados pela nicotina. Ele resmungou baixinho, ainda pensando em qual resposta me dar, e puxou o boné para trás, deixando aparecer as espinhas na testa, levou a mão direita em cima do saco apertando para mostrar o volume do penes, com olhar fixo no carro que vinha lentamente em nossa direção.
- Vai se fuder, moleque!
Numa noite fria..
por Peu ramos
peu_ramos@yahoo.com
Centro de São Paulo, cracolândia, uma esquina, calçada fria..
Um senhor com mais de setenta anos e movimentos lentos, tentando pular por cima de uma mulher deitada no chão com seu bebê ao lado, mais ao canto -encostado no muro úmido- uma senhora sentada teve uma das pernas amputada. Um garoto deitado entre jornais velhos e sacos plásticos que fazia hora de cobertor, hora de colchão. Sem olhar para os lados ele levanta muito rápido e caminha em direção ao asfalto, abaixa perto da guia e pega uma moeda de um real caída na água. A moeda estava a poucos centímetros da lata que ficava ao lado da mãe com seu bebê sujo e apenas com um pano imundo servindo de fralda. Ali –na lata- é onde as pessoas depositavam o valor de sua compaixão. A senhora sem a perna também não enxergava, mesmo assim parecia tentar observar o que acontecia ao seu redor. O senhor acabou sentando na guia e o garoto voltou e jogou um papelão em cima do irmão mais novo. Que frio insuportável! Que garoa chata!!! E aquele papelão frio e úmido não esquentava nada, pelo menos.
Uma volta, para uma marca!
por Erik Ops!
Poxa seis da manha a insonia pegou, trouxe lembranças daquela tarde muito louca mas ainda fica um vazio, fica a historia sem fim, estava eu, Barão e o Isaac loucos pra andar de bicicleta, eu havia lembrado que o Isaac nem podia sair de casa, mas poxa o moleque tinha ganhado a bike, e nem ia conhecer a brisa do vento, o poder da liberdade .hamei ele pra dar uma volta:
- Ai chapa, tranqüilo?
- To vendo que você ta com uma bicicleta da hora e eu vô lá pra cima dar uma volta, vamo ai? Se pá o Barão vai também.
Então o Barão olha pra mim e diz:
- Pô mano vamos andando, tá foda a rua hoje.. sei lá, vai que acontece alguma coisa...
Ri muito e em seguida o Isaac me solta:
- Larga a mão de ser bundão, Barão ... - rimos muito.
Decidimos então ir de bicicleta la pra cima, eu ia mesmo so comprar besteira, por q na verdade eu queria mesmo era andar de bicileta na rua, estava cansado de ficar so naquele espaço do prédio.
Na hora de sair, eu perguntei:
- Todos com freio bom ?
-huuuuu huuuu
Ninguém me respondeu, e eu disse:
- Isso ai mano vamos que vamos!!!
Eu achava o máximo andar de bicicleta na rua, então por um tempo me veio a vontade de fechar os olhos e sentir a sensação de voar, e todos ali a minha volta acharam isso uma idiotisse ate você que esta lendo também achou isso né...
Mas enfim sempre acontece bosta nessas horas, e na brisa que eu estava ouvi um grito:
- Cuidado garoto!!
Porra mano apertei o freio com tudo .. estávamos no meio do caminho ainda, eu so queria completar o percurso mas quando olhei pra traz o Isaac no chão, o Barão com a mão na cabeça e me gritando:
- Mano eu disse.. você é foda mano ... e agora?
Eu fiz o retorno voltei .. vi o Isaac e disse:
- E ai mano .. quebro alguma coisa ?
Depois de uma simples mexida na boca me lança:
- Porra levei o maior susto mas só ralei o joelho, vamos embora
Parada sinistra, enquanto eu queria voar outros queriam morrer logo de prima, mundo louco esse...Se eu tivesse ouvido o Barão o Isaac nem teria uma historia pra contar hoje.
Festa na favela
por Erick ops!
La estava mais uma noite chapado das idéia o nego negracha, adorava uma farra, mas na favela sempre tem gente na rua de barro ate criança descalça com o nariz correndo se torna assustador pra quem não tem costume de andar pelas vielas frias, mas o Nego Negracha em plena Quarta-feira queria ação tava louco com direito a tudo de maconha ate o acido. Os comparsa dele o Cascão e o Tureca estava acompanhando e sabia bem de uma festa que ia rolar do outro lado da favela era festa da Joana Dark, uma mina que já satisfez muitos marmanjo e que havia encontrado um alguem especial. Ao entardecer e sabendo da festa o Nego Negracha fala com seus parceiros:
- To loco hoje hein molecote, e quero mais.
Um dos comparsa fala sobre uma festa...
- Então esta logo rolando uma festa daquela mina que nós três comemos outro dia ai .. a Dada lembra dela Nego?
E o nego diz:
- Caralho que Dada que é essa ?
Os dois comparsa dele riram, pois estavam loucos também e reponderamE o Nego Negracha reforçou :
- Quero ver eu mesmo sóbrio um dia.
Eles se abraçaram, mandaram mais uma carreirinha de cocaína, acenderam um cigarrinho da paz, e saíram cantando rumo a casa da Joana. E na casa da Joana o churrasco comendo solto, toda a família reunida, era uma festa só para parentes, ali se realizava a festa de noivado da Joana com um outro cara pouco conhecido da favela de codinome Alcatraz, e na chegada do Nego Negracha a festa, ele já foi entrando e disse o seguinte para Joana:Caralho um puta churrasco e você nem convida nóis porra. Só esse pé de breque e a sua família.
O Alcatraz nem disse nada viu que ele estava louco de mais e que ele era dedo mole, sabia da sua fama e pediu para sou sogro conversar com o Nego Negracha e pedir pra ele sair, pois era uma festa de família e não queria confusão. Então seu sogro foi até o Nego Negracha com um prato de carne e umas bebidas e disse:
- Trouxe pra você, ir embora com seus amigos pois aqui é uma festa de família e minha filha esta noivando.
Na hora ele riu da cara do velho, e o olhou nos olhos, o Nego Negracha logo puxou a arma da cintura.
É o seguinte veio do caralho, eu vô ficar e vô curtir essa porra entendeu ?
Nisso o Alcatraz todo franzido veio com calma querendo que o Nego Negracha guardasse a arma e se ele não fosse embora a coisa ia ficar preta pois era o noivado dele com Joana. Nego Negracha e seus comparsas riram muito e logo lançou o seguinte:tu não ta vendo meu trabuco caralho eu mando você falar com Deus rapidinho o tiquinho ... e rio da cara do Albatroz.
Albatroz abaixou a cabeça puxou a faca do prato de carne deu uma facada bem na garganta do Nego Negracha, onde foi parar no chão na hora. Ele pegou a arma e disse para os outros dois amigos dele
- Vaza meu irmão.
Albatroz todo franzido e pouco conhecido, tinha acabado de entrar para o departamento de policia, sem muitas delongas disse que iria dar uma volta para esfriar a cabeça, parou no primeiro orelhão ligou pra delegacia explicou o caso, passou na casa dele pegou o uniforme e foi depor, chegando lá explicou tudo o que havia acontecido. E nisso todos os policiais riram, falando que ele tinha perdido o cabaço, e que o Nego Negracha era procurado por muitos e que ele apena tinha tirado um peso. E que eles ainda vão atras dos companheiros do finado Nego Negracha.
Ele olha a sua volta todos se afastando dele rindo e ele diz bem baixo:
- Puta que pariu, onde me meti.
fox..
por Randerson Testi
- Nossa, acho que é esse o quarto!
- Vamos, apague a luz.
Subitamente, Ana apagou a luz e foi tirando a roupa. Já o Tadeu foi direto no banheiro e ligou a hidromassagem.
Ana começa a se despir.
Tadeu olha através da porta do banheiro as curvas de Ana, começa a sentir tesão e a masturbar.
Ana percebe o seu parceiro, e calmamente vai tirando a calça. Estava com uma blusa azul, a cor do sutiã não combinava com a cor da sua calcinha.
Tadeu tira logo sua roupa, e vai para a cama. Ana percebendo a sua ansiedade, diz:
- Calma! Diz a ele pra pedir uma pizza e um cigarro, enquanto ela vai se banhar.
Tadeu atende o pedido de Ana. Ana deixa a porta do banheiro entre-aberta e lentamente começa a tirar o sutiã. Seus seios rosados mostram a garota jovem de dezessete anos. Coloca o pé direito na hidromassagem e em seguida poe a esquerda.
Deitado ainda começa a ver os canais eróticos disponíveis. Baixa a luz vermelha do quarto e coloca um som ambiente “Jimy Borone – I Get me Hot”.
Ana gosta da música e começa a dançar na hidrô. Pega o sabonete e passa lentamente ao corpo, deixa cair de propósito, afim de saber se Tadeu lhe observa. Baixa-se para pegar e aproveita tira lentamente a calcinha.
Tadeu observa, vai até a mesinha, prepara um “tiro”. Toca a campanhia, a pizza e o cigarro, é deixado na porta, ele abre e pega os dois. Ana pega a toalha e observa que Tadeu deixou uma bolsa entre-aberta perto da pia, rapidamente vê uma arma calibre trinta e oito carregada, assustada se enxuga, e vai direto pra cama.
Ele em pé, diz:
- A raiva é o maior barato, é visceral, é verdadeira e pura. Não há nada melhor do que você ver um corpo se contorcendo perante a sua face ao medo. Medo de morrer.
Pega o cigarro, acende e pede pra ela dançar pra ele. Começa a tocar: “The End – Door's”. Enquanto ela vai mostrando as suas curvas, Tadeu dá um “tiro”,
- Vem aqui sua puta.
- Não sou puta.
Ele da um tapa em seu rosto:
- Regra nº 1 – Silêncio. Regra nº 2 – Só eu falo.
Ana assustada põe a calcinha, pega o edredom e deita.
Tadeu vai até o banheiro pe Me chupa.
Ela recusa.
Ele pega pelos cabelos e com força a obriga a chupar. Friamente ela começa a chupar as bolas e em seguida coloca a camisinha.
Empurra com força e obriga a dançar segundo a batida da música.
Ela em pé, em cima da cama, começa a dançar e ele oferece um pedaço da pizza. Ela aceita e começa a passar o pedaço pelo corpo, ele senta novamente na cadeira em frente a cama. Coloca a arma ao lado. Vai pra cima da Ana. Acerta um soco em seu rosto. Esta cai e desmaia.
Ele a coloca sentada na cadeira, amarra-a e venda-a.
Acorda ela jogando água em seu rosto. Ela começa a gritar. Ele tira lentamente a sua calcinha e com a própria amordaça ela. Pega a arma e aumenta o som. Dança em cima da cama, fica em frente a Ana e Começa a deslizar a arma pelos seus seios, vai descendo até a barriga, ele fica de joelhos, reza um Pai-Nosso, abre as duas pernas dela enfia a arma na vagina de Ana e da um tiro.